PEGANDO QUINN!

PEGANDO QUINN!

 

Quinn Rowan tomou a curva da rodovia interestadual 95, empurrando seu Camaro novo através do cascalho na beira da estrada. O pneus giraram e sentia a parte traseira do carro começar a virada quando ele chegou a reta que conduz para baixo da montanha Kentucky.

Seu coração batia forte em seu peito quando diminuiu para o vale que se aproximava, o pneu traseiro direito escorregou para fora no ar. Girando o volante com a palma da sua mão, a embreagem de Quinn ficou presa ao chão, caindo para a quarta marcha conforme mudava e enganou a morte mais uma vez.
O borbulhar do riso na garganta rolou para fora quando disparou ao longo da rodovia. A emoção nunca ia embora. Quinn teve a próxima curva ainda mais rápido, sentindo apenas a parede de pedra à sua esquerda, percorrendo a descida da encosta. O seu sangue bateu em seus ouvidos e ele podia ver o brilho em seus olhos quando olhou no espelho retrovisor.
 
 
A terceira curva veio rápida sobre os calcanhares da segunda, pegando-o desprevenido. Quinn sugou sua respiração, passando para o quinto lugar a esperança da curva poder ser mais equilibrada e que iria parar a roda de pular tanto, deslizando para fora do penhasco.
 
Sem sorte.
 
Pouco antes do carro levantar voo para o vale abaixo, Quinn abriu a porta do motorista, caindo na terra e cascalho. Ele ouviu o motor, as rodas deixaram o pavimento sólido, e ficou observando o arco sem graça no chão, esperando a sequência. O acidente foi menos que espetacular, nenhum tipo com a explosão dos filmes com certeza, mas Quinn sabia pela quebra dos vidros e o esmigalhar do metal que o carro dos seus sonhos era agora história.
 
Dane-se.
 
Um estrondo debaixo de seus pés e Quinn ficou alerta para a chegada de outro piloto. Ele rolou a cabeça, estendendo-se a rigidez no pescoço. Ele enfiou o dedo para fora quando o caminhão pesadão dobrava a esquina. Quinn sorriu ao perceber que era um caminhão de reboque caindo sobre ele. Bem a tempo.
 
O sorriso desapareceu quando o caminhão parou e Quinn teve um vislumbre de seu salvador. Quando o motorista saiu da cabine, Quinn não conseguia parar de olhar, mais de uma vez. O cara era apenas alguns centímetros mais alto do que ele, com cabelos loiros e surpreendentemente brilhantes olhos verdes. Músculos por milhas. Uau.
 
Quinn limpou a garganta. "E sou Quinn."
 
Uma sobrancelha loira se levantou.
 
Confuso, Quinn apontou o polegar em direção ao penhasco. "O carro fez aquele caminho." Algo sobre o motorista do caminhão de reboque colocou seus nervos em fogo e o fez hiper consciente de todas as nuances sobre ele. Inferno, ele poderia até mesmo dizer quando alguma da tensão deixou o corpo do outro homem.
 
Um sorriso apareceu nos cantos da boca do outro homem. Ele andou até Quinn e passou, olhando ao longo da borda. "Isso é seu lá embaixo? O vermelho?"
 
Quinn parou ao lado do motorista, deslizou as mãos nos bolsos. "Sim. Dez minutos atrás, era o meu novo Camaro."
 
As sobrancelhas do homem se uniram quando ele lentamente olhou para Quinn. "Parece ser um 67."
 
Quinn sorriu. "Com certeza é. Ela é uma beleza, né?"
 
"Com certeza foi." O homem voltou seu olhar para o carro amassado abaixo. Seus ombros se encolheram quando soltou um longo suspiro. "Precisa de uma carona até a próxima cidade?"
 
"Eu apreciaria isso."
 
Afastando-se de Quinn e o Camaro destruído, o homem acenou com a mão. "Meu nome é Liam. Vamos."
 
Quinn andou para o caminhão, e estava sentado e com cinto de segurança antes que Liam chegasse até sua porta. Liam subiu, lançando um rápido olhar para Quinn, que recuperou o fôlego. Não para a intensidade do verde em chamas lá, mas para a tristeza persistente no olhar breve.
 
"Você está bem?"
 
Liam sacudiu como se ele tivesse sido atingido. Seus olhos se encontraram, Quinn e eles simplesmente ficaram olhando um para o outro. Depois de vários momentos, Liam assentiu. Ele colocou o caminhão em marcha e se afastou do local do acidente. "Nós vamos ter que chamar e notificar. Como foi que aconteceu? Perdeu o controle?"
 
Quinn abaixou a cabeça. "Indo rápido demais. Perdeu-se nessa curva."
 
"Deve ter sido os pneus, eu vi isto um tempo atrás."
 
"Provavelmente." Quinn mexeu na costura da calça. "Eu nunca vou ser capaz de economizar para um outro novo assim."
 
"Uma coisa boa do que eu posso dizer."
 
Quinn grunhiu. "Onde é a próxima cidade?"
 
"Duas horas."
 
"Oh". Quinn caiu no banco duro de volta. A adrenalina estava diminuindo e ele podia sentir seus olhos fecharem. "Está tudo bem se eu pegar algum cochilo?"
 
"Você poderia simplesmente ficar acordado e falar comigo. São só seis, você sabe."
 
"Sim. Sim, eu vou fazer isso.” Quinn murmurou, com a cabeça deslizando para descansar na janela ao lado dele.
 
Liam assistiu pelo canto do olho quando Quinn deslizou para o sono. Os nós dos dedos estavam brancos de segurar o volante com tanta força, mas levou tudo nele para guardar todas as palavras e os sentimentos de sairem correndo. Ele nunca fez isto bem, mesmo quando ele não podia se controlar.
 
Quinn sempre desaparecia, de qualquer maneira.
 
Hoje é diferente, Liam pensou. Ele olhou para Quinn. Ele lhe daria uma hora para dormir, então ele faria o que tinha sonhado desde que primeira vez que pegou o estranho ao lado da estrada. Liam esfregou seu peito, pouco acima de seu coração. Este estranho.
 
Não é um estranho mais.
 
Não, Liam não tinha sido incapaz de mentir. Depois do primeiro encontro, quando Quinn havia desaparecido de seu carro como se ele nunca estivesse estado lá, Liam tinha quase tido um ataque cardíaco. O cara estava acabado. Há um minuto, falando com Liam, e no próximo – se foi.
 
Um choque ainda maior foi quando Liam estava dirigindo na estrada, uma semana depois e encontrou o mesmo homem... com o mesmo carro caido.
 
Foi quando ele começou a verificar em torno da cidade, fazendo perguntas. A única pessoa que sabia de uma única coisa tinha sido Clayton, o velho que se sentou em frente à loja de ferragens todas as manhãs. O que ele disse a Liam abalou o seu núcleo. E manteve-o fora dessa interestaduais por umas boas duas semanas.
 
Quinn Rowan foi um piloto de tempos antigos, de volta aos dias de estrada de terra. Aquele 67 tinha sido novo quando... e Quinn... havia navegado para fora da borda do precipício. Clayton tinha recolhido Quinn uma noite no início de 1968, só para ver a mesma coisa acontecer. Clayton nunca mais o viu.
 
E ainda, todas as noites durante a última semana, Quinn estava na estrada a cada vez que Liam virava a esquina com o mesmo olhar envergonhado e sem lembrança do homem com quem passou todas as noites.
 
Liam sorriu, lançando seu visor para baixo para afastar o sol da tarde. Sua curiosidade tinha chateado Quinn em mais de uma ocasião. Toda vez que Liam trouxe o fato de que Quinn estava morto — Quinn ficava louco.
 
Obviamente que não, ele dizia, batendo no peito.
 
Liam iria apenas responder o que não era tão óbvio para os outros.
 
O que normalmente lhe valia o tratamento silencioso por alguns quilômetros, antes de Quinn não conseguia segurar as perguntas e racionalizações inicais. Como se quisesse explicar, que ele não estava mais em 1967.
 
Liam deixou escapar um suspiro profundo, olhou para o relógio e verificou sua localização. Mais cinco quilômetros e ele ia embora. Liam retardou o caminhão para uma parada, ligou o rádio e sintonizou em um jogo de beisebol local. O locutor soou um pouco como Ernie Harwell de Detroit, mas não tinha muito o estilo para narrar o jogo.
 
Ataque de três. Esta massa está balançando no ar, mas nada, não tenho certeza que ele está vendo o que não vemos.
 
Liam colocou a mão no braço de Quinn e deu-lhe uma agitação. "Hey, Bela Adormecida, tempo de acordar."
 
Quinn se levantou, resmungando baixinho e lutando para se orientar. Se Liam não soubesse que o homem era um fantasma, ele nunca iria acreditar que viu Quinn aqui ante ele, real e tangível. Palpável.
 
"Onde ..." Quinn olhou em volta, as sobrancelhas juntas. "Nós não estamos na cidade."
 
Liam suspirou. Tempo para continuar com o pequeno argumento deste fiasco. "Há algo que precisamos falar, antes de chegarmos à cidade."
 
Quinn virou-se para Liam, seu olhos castanhos escuros cautelosos. Liam não poderia ajudar mas catalogar todos os detalhes do rosto de Quinn, do cabelo escuro ondulado com os cachos em torno de seus ouvidos, para o nariz afilado e lábios carnudos que prometiam inchar muito bem com um beijo firme. Cada faceta de Quinn trabalhava para transformar Liam, para engrossar seu pênis, não importando a situação inútil que se encontravam.
 
"Deve ser importante que não podemos discutir, enquanto o caminhão ainda esteja em movimento."
 
Liam sorriu. E lá foi o motivo que ele tinha caído no amor para o fantasma do passado. Mesmo quando ele podia parecer que estava fora de combate, como se ele fosse perder uma batalha, nunca deixando que os nervos de Quinn fossem baleados. Sua boca continuou sua sagacidade nunca deixando de divertir e surpreender Liam.
 
"É muito importante. Mas principalmente eu não quero ser distraído enquanto conversamos." Liam empurrou a porta aberta e saiu do caminhão. "Vamos sentar no ar fresco."
 
Quinn assentiu, embora seus olhos se estreitaram. "Claro."
 
Liam deu um curto suspiro de alívio e fechou a porta, fazendo sinal para Quinn se juntar a ele na porta bagageira. Ele havia dado um passo quando ouviu o clique da trava. "Filho da puta." Liam virou para ver o rosto pálido de Quinn olhando para ele através da janela de vidros fumê. Ele respirou fundo, fazendo uma expressão calma, e apertou a mão no vidro. "Por favor, abra a porta."
 
Quinn balançou a cabeça, afastando-se da porta ligeiramente.
 
"Eu não vou te machucar." Liam ergueu ambas as mãos entre elas. Seu coração estava quebrando as implicações das ações de Quinn, mas ele sabia que Quinn não se lembrava dele. O que ele esperava? Quinn pular em seus braços? Acalmando, Liam, obteve um controle sobre si mesmo.
 
O arco das sobrancelhas de Quinn disse que pensou que Liam estava cheio de merda, mas ainda assim ele se inclinou para a frente. "Você fala... Eu posso ouvir daqui."
 
Número dez está com o bastão novamente. Homem, oh homem, eu espero que ele tenha aprendido alguma coisa. O rádio foi silenciado, mas Liam não perdeu a ironia. Ele acenou para Quinn. "Você pode abrir a janela um centímetro, então eu não tenho que gritar?"
 
Quinn bufou. "Quem vai te ouvir? Um esquilo? Talvez um urso?" Com as suas últimas palavras, outra carranca marcou seu rosto bonito. "Se você ver um urso, diga-me. Eu vou deixar você entrar."
 
Liam se esforçou para segurar na risada, mas falhou miseravelmente.
 
Quinn olhou para ele. "O que há de tão engraçado?"
 
"Você acha que eu sou um assassino, ou pior, mas você vai me salvar de um urso? Bem, Quinn." Liam ergueu o quadril contra a lateral do caminhão.
 
"Ei, isso é uma forma de merda para ir." Quinn se mudando para o assento do motorista, dando de ombros quando ele olhou para Liam.
 
Sentindo os preciosos minutos se distanciar, Liam seguiu em frente. "Ok, então eu sei que isso vai ser difícil de tomar, e não temos muito tempo aqui, mas você está realmente morto. Bem, tão morto como um fantasma pode estar, de qualquer maneira."
 
Os olhos de Quinn se estreitaram como fendas e as narinas infladas. "Um lunático tinha que me salvar?"
 
Liam riu. "Não, não um lunático. Ainda. Mas posso ser em breve, no entanto. É duro como o inferno ser gay neste país, muito menos cobiçar um fantasma do caralho." Ele soltou um longo suspiro, e baixou a cabeça para descansar na janela entre eles. "Eu não sei o que fazer sobre isso, Quinn."
 
Silencio encontrou a confissão de Liam.
 
Então a janela deslizou mais um centímetro. "Você disse que é gay?"
 
Liam não poderia dizer se o tremor na voz de Quinn era de medo ou antecipação. Mas, dado que veio de Quinn, Liam adivinhou que medo era melhor marcador da verdade. "Sim."
 
"De jeito nenhum". Quinn estava firmemente balançando a cabeça agora, correndo cada bocado de esperança que Liam tinha construído por dentro. Quinn bateu com o punho no volante. "Não há como um homem que se pareça com você ser gay."
 
Liam deu um passo para longe da caminhonete, preparado para se defender, quando as palavras finalmente afundaram. "Um cara que se parece comigo?"
 
Quinn congelou na questão de Liam, seu olhar fixo em algum objeto para fora do pára-brisa dianteiro. Demorou alguns minutos mas quando ele finalmente falou, sua voz era abafada, como se tivesse medo de colocá-la lá fora, entre eles. "Você sabe, todos os músculos e rosto perfeito. Você provavelmente já tem uma fila de mulheres esperando na porta do seu quarto." As pontas das orelhas Quinn coraram.
 
"Talvez. Mas não é isso que eu quero."
 
Quinn manteve-se tranquilo, mas Liam podia ver que ele estava mexendo em seu assento. Liam esperou o outro homem sair. Pouco tempo, Quinn virou-se para Liam, as perguntas escritas em seu rosto.
 
Liam se inclinou para frente, pressionando as duas mãos no vidro, observando o rosto de Quinn. Ele falou baixinho, querendo que Quinn entendesse cada palavra, para absorvê-las e compreender. "Eu não quero uma noite. Eu não quero alguém que só me quer para o que eu possa dar-lhes. E posso dar-lhes a abundância — dentro e fora da cama."
 
Os olhos de Quinn dilataram, sua respiração vindo em ofegos curtos. Seus olhares estavam trancadas e Liam não poderia desviar o olhar daqueles poços profundos de marrom, mesmo se ele quisesse. "Mas o mais importante, e eu quero que você tenha isso claro, é que eu não quero uma mulher em tudo."
 
"Oh, uau." A voz de Quinn era oxidada, aquecida. Lentamente, quase derrapando, ele levantou a mão e abriu as portas.
 
Quando a mão de Quinn caiu de volta para seu colo, Liam sabia que tão boa concessão que ele ia conseguir. Isso era tudo Quinn faria... no caso que estivesse errado. Dando a ambos. Mas Liam não queria um fora. Ele só queria Quinn.
 
Liam se endireitou do caminhão, abriu a porta e entrou no vazio criado. Cara a cara com Quinn, Liam hesitou. E se...
 
Quinn fechou o espaço entre eles, moldando suas bocas juntas. Liam manteve os olhos abertos, observando o olhar chocolate escuro ao preto com o desejo, sabendo que seu próprio verde pálido estava refletindo no mesmo.
 
Tecendo seus dedos no cabelo de Quinn, Liam virou a cabeça de Quinn para aprofundar o beijo. Quinn entreabriu os lábios em um gemido baixo e congratulou-se com Liam dentro. Línguas e dentes entraram em confronto enquanto lutavam pelo controle, lutou para ter o que tanto queria.
 
Liam se afastou de Quinn, segurando-o firme quando Quinn se inclinou o seguindo. "Espere."
 
Quinn choramingou, então balançou a cabeça quando um sorriso pequeno curvou nos lábios. "Eu sei. Você acha que eu estou morto."
 
"Eu sei que você está. Mas eu nunca quis nada mais do que você." Liam descansou sua testa contra a de Quinn. "O que eu vou fazer?"
 
"Por que se preoculpar com isso?" Quinn passou no banco para deixar as pernas dele sair a porta, uma para cada lado de Liam. "Agora... vamos aproveitar o que temos."
 
Liam fechou os olhos, balançou a cabeça e afastou-se de Quinn. Suas mãos caíram e a ferida crescente machucando tanto, quanto o sorriso desaparecendo do rosto de Quinn. Liam respirou fundo. "Vamos. Deslize mais."
 
O lábio de Quinn tremeu e ele apertou-os juntos forte, balançou a cabeça e voltou para o seu lado do caminhão. Nenhum dos dois falou quando Liam subiu para o banco do motorista e ligou o caminhão. Mas, quando Liam pôs em movimento, Quinn cerrou as mãos em punhos. "Por que dizer alguma coisa? Por que diabos você iria parar por aqui, se você estava indo lá para trás e fora como um covarde?"
 
Sua voz baixa, tensa, Liam continuou a conduzir, sabendo que a qualquer minuto Quinn desapareceria de qualquer maneira... nunca se lembrando de uma palavra do que ele disse. "Porque eu te amo. E eu não posso suportar a idéia de conhecê-lo dessa forma, de estar tão perto, e não tê-lo novamente. Eu não posso fazê-lo."
 
"Então eu não tenho uma palavra a dizer? Você só continua a descer nesta passagem, para me pegar, mais e mais... e eu não tenho uma palavra a dizer, se nós vamos nos tornamos íntimos ou não?"
 
Liam olhou para a estrada na frente deles, a sua mente girando em círculos, cem quilômetros por hora. Mais e mais... "Você se lembra?" O coração de Liam bateu em seu peito.
 
"Por alguma razão, você tinha a intenção de me ver como um reflexo, como algo que não poderia ver o passado agora. Então eu fiquei cansado de lutar com isso." Quinn deu de ombros. "Parecia mais fácil para você que eu não soubesse, assim que eu o deixei acreditar nisso."
 
Liam olhou para Quinn, choque e raiva em guerra pelo direito de superfície. "Então você tem que desaparecer na orla da cidade?"
 
Quinn balançou sua mão no ar. "Oh, bem, que eu não tenho controle. Algumas regras de ser um fantasma são ferros revestidos. Essa é uma delas."
 
Esparramado na frente deles, Liam podia ver as luzes da cidade. E a raiva ganhou. Liam apertou o acelerador, e segundos antes de chegarem nos limites, Liam olhou para Quinn, levemente divertido com o choque no rosto bonito, e não disse nada.
 
O estalo de um bastão sobre as ondas pontuaram o desaparecimento de Quinn. A voz do locutor abalou os nervos de Liam, no silêncio do caminhão.
 
Oh meu Deus! Justamente quando nós pensamos que estamos correndo para casa. O destino rasga e a bola voa.
 
 
Um estrondo baixo debaixo de seus pés, alertou Quinn para a chegada de outro piloto. Ele rolou a cabeça, estendendo a rigidez no pescoço. Ele cruzou os braços sobre o peito. Só podia ser um homem.
 
O caminhão de reboque veio e parou em frente de Quinn e ficou com o motor em marcha lenta. O sol da tarde refletido no vidro, obscurecendo o veiculo da vista de Quinn. Mas ele sabia. Houve apenas um homem que o levava como uma mariposa para uma chama.
 
Um ligeiro movimento nas sombras por trás do brilho chamou a atenção de Quinn, apenas segundos antes da porta do passageiro se abrir. Quinn levantou uma sobrancelha e deu um pensamento breve para recusar Liam, mas a atração era muito forte. Ele balançou a cabeça e subiu no caminhão.
 
"Eu não tinha certeza de que você entraria." A voz de Liam foi medida, cuidada.
 
Quinn olhou para Liam, assustado com a aparência do rosto desfigurado de Liam. Olheiras destacavam seus olhos e ele não se barbeou, muito provavelmente, desde a última vez que Quinn o tinha visto. As sombras em seus belos olhos verdes eram as piores. O coração de Quinn quebrou com a dor, olhando para ele.
 
Causada por mim.
 
Estendeu a mão para Liam, parando quando o outro homem se encolheu. Quinn deixou cair a mão entre eles e Liam olhou para o lugar onde estava.
 
"Como podemos fazer isso?" Liam respirou fundo. "Essa coisa entre nós?"
 
"As coisas eram diferentes no meu tempo. Eu não estava... isso." Quinn fez um gesto em si mesmo.“ Eu não tinha permissão para ser eu mesmo. A única coisa que fiz, para meu sangue acelerar era correr."
 
Liam assentiu. "Eu conversei com um dos veteranos na cidade e ele me contou tudo sobre você, sobre sua carreira, sobre sua noiva...."
 
"Eu estava para terminar as coisas com ela. Não era justo com ela, comigo... com ninguém.” Quinn voltou a estender sua mão, oferecendo sua mão para Liam. "Eu não sei por que me deram uma chance com você, tão breve quanto isso pode ser, mas eu não posso deixar isso passar. Eu não posso dizer não."
 
Liam teceu seus dedos através dos de Quinn, deixando as mãos repousando sobre o assento do banco. "Eu lhe quero tanto... mas como isso funcionaria?"
 
"Vamos ver onde isto vai, sim?" Quinn deslizou mais perto de Liam, escovou os dedos sobre as nódoas negras sob os olhos de Liam. "Você parece uma merda."
 
"Obrigado." Liam riu. "Eu não durmo desde que você partiu."
 
Quinn pressionou um beijo suave nos lábios de Liam. "Você não pode continuar assim."
 
Liam balançou a cabeça. "Não há outra maneira, não é?"
 
"Deixe-me mostrar-lhe." Quinn torceu um sorriso em seu homem. Ele se levantou, deslizou uma perna por cima de Liam, e se estabeleceu diante de seu futuro-breve amante. "Basta fechar os olhos, Liam. Relaxe."
 
"Eu não quero perder um minuto disso."
 
"Você não vai. Eu garanto isso."
 
Liam fechou os olhos, deixando cair a cabeça contra o encosto. Quinn levou apenas um momento para apreciar a imagem, Liam áspero e masculino apresentado ante o desejo de saboreá-lo, quase o dominou. Quinn se inclinou para frente, lambendo uma linha do oco da garganta de Liam, através de seu pomo de Adão, para a linha da mandíbula mal barbeada à espera de Quinn.
 
"Eu sonhei com isto." O voz de barítono baixo de Liam vibrou nos lábios de Quinn quando se jogou ao longo da boca de Liam.
 
"Não sonhe mais." Quinn murmurou enquanto mordiscava o canto do lábio inferior de Liam. Ele balançou para a frente, pressionando sua ereção contra a de Liam, encontrando seu companheiro uma rocha dura por trás do ziper de Liam. "Eu estou bem aqui."
 
Liam então ofegou enfiando os dedos no cabelo de Quinn, puxando apertado quando tomou o controle da brincadeira de Quinn. Liam usou sua vantagem para colocar Quinn deitado no banco, mantendo as pernas de Quinn em volta do seu quadril. "Sim, você está."
 
Quinn pegou a extremidade da camiseta de Liam e puxou-a sobre sua cabeça. Os mamilos marrom escuro em bicos, implorando por atenção. Quinn esticou, esforçando-se para alcançá-los. Ele chupou um em sua boca, revirando o bico apertado com a língua. Liam gemeu, pressionando a cabeça de Quinn mais perto, arqueando as costas. "Jesus, Quinn."
 
Atrapalhado com o botão das calças de brim de Liam, Quinn grunhiu. Liam se abaixou e jogou-a aberta, em seguida, arrancou o zíper. Quinn enfiou as mãos na cintura, alisou sobre a carne firme do traseiro de Liam, quando o jeans revelou a pele. Ele apertou e puxou Liam contra ele.
 
"Oh, porra." Liam pegou seus quadris mais uma vez, antes de recuperar o controle e se afastou de Quinn. "Tire a roupa."
 
Quinn fez um trabalho rápido na camisa pólo e calça, seus sapatos indo com eles, quando Liam terminou abandonando a sua própria. Liam chegou sobre a cabeça de Quinn e abriu o porta-luvas, a remoção de um pequeno tubo de lubrificante.
 
"Ou você era muito seguro de si, ou precisamos conversar sobre por que você tem lubrificante em seu caminhão."
 
Liam sorriu para Quinn, alguma fadiga deixando o rosto com o pequeno ato, quando se sentou sobre seus calcanhares. "Não tenho certeza, e apenas não querer ser apanhado desprevenido." Ele capotou a tampa e espremeu algumas gotas sobre os dedos.
 
Quinn abriu as pernas, apoiando um pé na coluna de direção e enganchando a mão sob o joelho oposto. Ele não conseguia segurar o gemido quando Liam empurrou um dedo dentro. Tinha sido assim por muito tempo, desde que ele sentiu este tipo de plenitude, sentir algo diferente de frieza, que tinha esquecido o prazer de fazer amor.
 
O trecho queimando os dois dedos, depois três, enviou ondas de necessidade rolando ao longo dos nervos de Quinn. Ele arqueou as costas, balançando com o ritmo dos golpes de Liam. Quando Liam se afastou, Quinn pegou sua mão. "Não. Nem..."
 
"Shhh. Eu não vou a lugar nenhum."
 
O clique da tampa do lubrificante ecoou na cabine do caminhão tranquila, enviando arrepios ao longo da pele de Quinn. Dentro de instantes, Quinn sentiu a cabeça do pênis duro de Liam deslizar o anel externo de seu traseiro. Em um impulso constante, Liam estava no interior de Quinn, enchendo-o, empurrando desejos e dúvidas para o lado.
 
"Mova-se." Quinn sussurrou contra o calor do pescoço de Liam, enquanto passava os braços ao redor de seu amante.
 
Liam se retirou, então impulsionou, trabalhando em seu próprio ritmo.
 
Liam encontrava-se a meio caminho com cada golpe e não fez nada para apressar o assunto. Quinn estava à beira do orgasmo, cerrando os músculos com cada retirada do pau de Liam, e grunhidos baixos do outro homem. Suavememte beliscou o ombro de Liam e Quinn ganhou um impulso duro, que roçou sua próstata, enviando um frisson dançando em seus nervos.
 
"Mais rápido. Deus, mais forte, mais rápido. " Quinn não conseguia manter a ladainha em qualquer tempo.
 
Liam se afastou de Quinn, moldando suas bocas juntas, empurrando sua língua entre os lábios de Quinn com o mesmo ritmo do seu pênis no orifício de Quinn. Cada impulso vinha mais forte, mais rápido que o anterior. Cada batida de pele mais dura, mais alta que a anterior.
 
Quinn arrancou da boca de Liam, ofegante, quando estourou sêmen do seu pênis, revestindo seu estômago, conforme seu orgasmo pulsava através de seu corpo. "Liam, oh Deus, Liam."
 
Liam se inclinou, pressionando sua boca perto da orelha de Quinn e seu corpo ficou tenso e o calor inundou o traseiro de Quinn. "Eu te amo."
 
Foi quando Quinn sentiu. O mais leve dos rebocadores em sua alma. Chamando para casa. Seu tempo estava no fim. Ele emoldurou o rosto de Liam, com lágrimas escorrendo dos olhos de Quinn, quando pressionou um beijo na boca mais preciosa. "Eu sinto muito."
 
 
Liam não podia acreditar, não importava quantas vezes ele repetiu para si mesmo.
 
Quinn estava desaparecido.
 
Independentemente de quantas viagens ao longo da estrada Liam fez, nenhuma pessoa estranha estava de pé na beira da estrada, esperando.
 
Noites como esta noite eram especialmente insanas. A chuva batendo no telhado de seu caminhão só serviu para esconder as lágrimas nos olhos de Liam. Agora ele se dirigia por esta rota, apenas na chance de que estivesse errado, e sempre foi embora quebrado. Sozinho.
 
Ele manobrou a virada rebaixada, vendo a propagação de cascalho em toda a estrada. Algum idiota estúpido espalhou isso? Liam deixou escapar um suspiro profundo. Ele tinha agora, que manter seu olho para fora.
 
A segunda curva mostrou marcas de derrapagem. O coração de Liam disparou. Não é possível.
 
A terceira veio rápida e, quando Liam virou a esquina, um homem saiu na frente de seu caminhão, seu polegar acenando ao vento. Liam amaldiçoou e bateu o pé no freio, desviando para evitá-lo. Ele enfiou o caminhão no acostamento e pulou para fora da cabine. "Que diabos você está pensando?"
 
Liam disse e depois parou.
 
Dentes batendo, encharcado de chuva e braços apertados em torno de si para controlar o tremor. Era o homem que tinha sonhado, e acordado sem, pelas duas últimas semanas.
 
Liam não podia se mover. Ele balançou a cabeça, depois limpou a água longe de seus olhos, na esperança de clarear a visão. "Quinn?"
 
"O carro está lá embaixo." Quinn apontou o polegar em direção ao penhasco. "E eu estou sangrando...." Ele segurou as mãos para cima e a inspeção de Liam. "Isso nunca aconteceu antes."
 
Dois passos trouxe Quinn ao alcance de Liam e ele agarrou o homem tremendo perto, envolvendo-o num abraço apertado. "Oh Deus, Quinn." Ele não soltou sua respiração até que ele se sentiu os braços de Quinn em torno de sua cintura e do frio do nariz de Quinn contra seu pescoço. "Oh Deus. Você vai desaparecer outra vez?"
 
"Eu não penso assim." Repetindo o som abafado, Quinn no ombro de Liam, junto com uma risada. "Podemos entrar no caminhão, por favor? Eu não tenho esse frio em tempos."
 
Liam e Quinn correram para o lado do passageiro, metendo-o na cabine, antes de correr ao redor de seu próprio lado do caminhão. Ele se lançou para dentro, puxando Quinn perto, mesmo quando ele estava fechando a porta. "Eu esperei, eu vim por aqui todos os dias, por você."
 
"Eu sei. Mas havia coisas para trabalhar fora, eu acho." Quinn afastou apenas o suficiente para ver o rosto de Liam, e sorrir para ele. "Há algo que eu quero te dizer."
 
Liam balançou a cabeça. "O quê? Existe um porém desta vez também?" Seu coração gaguejou em seu peito. Ele não poderia sobreviver a mais um ato de desaparecimento como o anterior. Inferno, ele teve sorte que sobreviveu a esse.
 
Quinn enquadrou seu rosto. "Não, bebê. Estou aqui para um longo curso neste momento."
 
"Então o quê?"
 
Quinn ficou sério, seus olhos escuros em busca de Liam. Ele esfregou os polegares ao longo das bochechas de Liam. "Eu te amo. Liam, sempre você."
 
O zumbido baixo do rádio quebrou o silêncio, chamando a atenção para a noticia.
 
A pouca chuva não vai parar este jogo, gente. Sim, é parecido com sol por aqui.
 
E quando Quinn voltou-se para Liam, um leve sorriso nos lábios, o sol rompeu as nuvens.
 
 
 

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